Até quando nossa alma gritará por socorro e nossos corpos irão sangrar e passarão despercebidos diante de uma sociedade capitalista, que estão com seus olhos voltados só para aquilo que o seu ego quer enxergar. Da vendedora de flores que vende rosas, margaridas, girassóis e volta pra casa com o cesto intacto como saiu. Do artista de rua que toca todos os dias sua flauta pela cidade e não recebe gorjetas.
Percebeu que só damos dinheiro a quem já o possui? Consumimos tanto lixo pra nossa alma perdida achando que em algum esgoto acharemos as expectativas que já foram frustadas, ou aquele abraço que já virou saudade por vivermos uma realidade tão distante daquilo que nos fora dito.